Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, em reunião dos BRICS, sinalizou que o país quer consolidar as relações comerciais com os novos membros. A pedido de Lula, o Brasil enviará adidos agrícolas para todos os membros do grupo já em setembro, para alavancar novos mercados para o Agro brasileiro.
Os ministros da Agricultura do BRICS se reuniram em Moscou, na Rússia, para debater o desenvolvimento do complexo agroindustrial e a segurança alimentar nos países do agrupamento. O Brasil foi representado por uma delegação chefiada pelo secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Julio Ramos.
Durante o evento, as autoridades de países do BRICS estendido, Brasil, China, Rússia, Índia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Irã, Egito e Etiópia, debateram os termos da Declaração Conjunta dos Ministros da Agricultura do BRICS de 2024.
A interação do Brasil com os novos membros foi intensa, e, por orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adidos agrícolas serão enviados às embaixadas brasileiras em todos os países membros do BRICS, a intensão é abrir novos mercados.
"Em setembro, o Brasil aumentará as suas adidâncias agrícolas para contemplar todos os países-membros do BRICS. A pedido do presidente Lula, vamos também instalar uma adidância agrícola em Adis Abeba, capital da Etiópia." Disse Ramos.
"Nestes 18 meses de gestão do presidente Lula e do ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, nós já chegamos à abertura de 150 novos mercados, que é um recorde histórico", comemorou Ramos. "Já havíamos batido um recorde em 2023, com 78 novos mercados abertos. Em 2024, com praticamente sete meses de trabalho, já estamos em 72, então a expectativa é que vamos bater o nosso próprio recorde." Completou o secretário adjunto Julio Ramos.
Segundo Ramos, a presença de adidos fortalecerá o empenho brasileiro em abrir novos mercados nos novos parceiros do BRICS, que são grandes consumidores de commodities agrícolas.
Os adidos agrícolas são representantes do Ministério da Agricultura ou de outras representações públicas do ramo, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que trabalham nas embaixadas do Brasil ao redor do mundo para promover as exportações agrícolas brasileiras, fomentar a cooperação e atrair investimentos.