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Gasolina ficará mais cara com alta de ICMS

Segundo sindicato do Comércio Varejista de Combustível os preços da Petrobras estão defasados

Gasolina ficará mais cara com alta de ICMS
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Os combustíveis fósseis devem sofrer duplo impacto de aumento dos preços nas próximas semanas. O primeiro, em decorrência da defasagem de preços em relação ao mercado internacional, que pressiona a Petrobras por um reajuste nos preços do óleo diesel e da gasolina. O segundo, em função do aumento anual da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, disse que acredita em um aumento nos preços em breve.

“Acreditamos que, em função da defasagem do preço do petróleo entre o mercado internacional e o interno há várias semanas e com a Petrobras apresentando deficit no ano que passou, é possível que ocorra reajuste nos próximos dias”, diz o representante.

A Petrobras ao contrário do que disse o sindicalista, obteve um lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no 3º trimestre de 2024 (3T24). A companhia apresentou outros indicadores financeiros consistentes no trimestre, como EBITDA Recorrente de R$ 64,4 bilhões, fluxo de caixa livre de R$ 38 bilhões e uma forte geração operacional de caixa (FCO), de R$ 62,7 bilhões, um dos seis melhores fluxos de caixa operacional trimestrais de sua história. Os dados estão detalhados nos Resultados Financeiros do 3º trimestre de 2024, divulgados no mês de novembro de 2024.

“Apresentamos um lucro líquido expressivo no trimestre, com uma forte geração de caixa e redução tanto da dívida financeira quanto da dívida bruta. Tudo isso em um cenário desafiador, de queda no preço do petróleo brent. Além disso, no 3º trimestre realizamos investimentos de US$ 4,5 bilhões em projetos que garantirão o futuro da companhia.  Nossos resultados mostram que estamos no caminho certo”, destacou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

Conforme o relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), divulgado ontem, o preço da gasolina comercializada pela Petrobras está 10% abaixo das cotações do preço de paridade internacional (PPI) e o óleo diesel, 16%. Lembramos que a Petrobras não adota mais a política de Paridade de Preços Internacionais.

 

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