A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) aprovou na terça-feira, com 157 votos a favor, oito contra, incluindo os Estados Unidos e Israel, e sete abstenções, uma resolução na qual manifesta o seu “apoio inabalável, em conformidade com o direito internacional, à solução de dois Estados: Israel e Palestina.”
Na reunião centrada na situação na Ásia Ocidental, particularmente em Gaza, no Líbano e na Síria, o documento aprovado destaca que ambas as partes devem “viver lado a lado em paz e segurança dentro de fronteiras reconhecidas, com base em linhas fronteiriças anteriores a 1967”.
Neste contexto, o fórum de 193 nações também concordou em convocar uma reunião internacional de alto nível em Nova Iorque, em junho de 2025, a ser co-presidida pela França e pela Arábia Saudita, para revitalizar os esforços diplomáticos sobre a solução de dois Estados.
Este órgão da ONU considera que a Cisjordânia, Al-Quds Oriental e a Faixa de Gaza estão sob ocupação ilegal de Israel.
Vale ressaltar que a ONU criou ao longo do tempo uma rede de mais de 1.000 organizações da sociedade civil de todas as regiões do mundo, que realizam atividades sobre a questão da Palestina.
Boa parte destas agências e organizações ligadas à organização internacional têm feito denúncias sobre as permanentes violações do direito internacional por parte do regime israelita na Faixa de Gaza, desde outubro de 2023.
Contudo, passados mais de um ano, os massacres contra os palestinos continuam causando a morte de mais de 44 mil civis. Também os bombardeamentos do regime sionista às infraestruturas civis de Gaza, os ataques sistemáticos a hospitais, escolas e campos de refugiados; e a obstrução à entrada de ajuda humanitária no enclave costeiro.